As fotografias produzidas bem de perto, quando a onça está sob efeito do tranqüilizante, ajudam a identificar características específicas do animal que depois serão analisadas durante o processo da pesquisa. Um exemplo são as manchas existentes na pele, que são diferentes em cada animal. “É uma espécie de impressão digital, única, que nunca se repete”, explica o pesquisador.
De acordo com ele, por essa razão, a equipe fotografa as laterais da onça e também a parte da cabeça. ”Desta forma, se uma onça for morta por um caçador e for retirado o colar transmissor, é possível identificá-la comparando as fotos com a pele do animal morto”, diz. As fotos são anexadas ao material de pesquisa junto com os dados coletados.
Onça Pantaneira - Espécie ameaçada de extinção e, ao mesmo tempo, emblemática das florestas brasileiras, a onça muitas vezes é considerada pelos fazendeiros uma ameaça, devido à predação do gado. Diminuir esse conflito é um dos objetivos do projeto Onça Pantaneira, que busca entender melhor os diferentes fatores envolvidos na predação de animais domésticos e as possíveis formas de minimizar essas ocorrências.
Durante três anos, Fernando e sua equipe vão estudar o comportamento das onças para saber os padrões de predação, hábitos alimentares entre outras informações sobre a espécie. As informações obtidas estão sendo repassadas aos proprietários das fazendas de gado, para ajudá-los a encontrar alternativas de manejo que permitam o desenvolvimento da atividade pecuária e a conservação da onça.
Um comentário:
Rapha será que vc poderia explicar-me por que a onça pintada tem pintas? Estou curiosa rs
Bj
Rosemary
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