A população de onça-pintada no Parque Nacional do Iguaçu, calculda em 60, está perto do limite denominado cerco genético. Biólogos estão prevendo que, se o número chegar a 50, os felinos terão um grau de parentesco próximo, dificultando a reprodução da espécie quando começarem a ocorrer cruzamentos entre si. Os animais podem nascer estéreis, perder resistência garantida pela heterogeneidade, além de possibitar a propagação de doenças letais.
"Nós ainda temos sorte, que gera um pequeno otimismo, pelo fato do Parque Nacional do Iguaçu estar conectado ao Parque Nacional do Iguazú (no lado Argentino). Essa conectividade garante, por pelo menos um determinado tempo, que não haverá um empobrecimento genético," contrapõe o biólogo Peter Crashwaw.
Ele informa que, em condições naturais, os predadores têm uma vida média entre 10 e 14 anos de idade. Entretanto, a ação de caçadores e fazendeiros reduzem a possibilidade desses felinos morrerem naturalmente, o que interfere na reprodução da espécie devido ao menor tempo de vida. A onça-pintada gera, a cada ninhada, de um a dois filhotes. Até a próxima prenhez, a fêma demora mais dois anos e meio para recuperar-se.
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